Intercessões Visuais I e II, procura dar a conhecer através de duas obras por criador a concepção individual do carácter múltiplo, pluri e transdisciplinar, numa tutoria do fazer artístico, cuja finalidade é a consecução complexa entre si e a dicotomia das interferências mediadas pelo espaço e pelos demais criadores. Apostura que assalta a barreira limitativa da individualidade como entidade soberana e que recarga sobre si a capacidade original do criar de esquemas visivos interdependentes mas simultaneamente ecléticos no exercício do fabricar assumido de relações. Uma sintonia no ambiente que se faz decurso depurado pelo dinamismo plural das formas supostamente isoladas no tempo da execução, mas intrinsecamente unidas à transversalidade nas várias acreções. Justaposição inevitavelmente sincronizada com a mediação e adaptação ao envaginante.
Intercessões Visuais I e II, despolitiza o discurso e fermenta a possibilidade.
Artistas e Obras:
Nuno Fonseca. Coimbra, 1976. nunofonsecablog.blogspot.pt; Licenciatura em Pintura, ARCA, 2000; Passa a dedicar-se exclusivamente à criação artística, 2008; Mestrado, Na Arte a pintura e a planta viva, ARCA, 2012; Desde 2000 que apresenta o seu trabalho em várias exposições pelo país, colectiva e individualmente, salientando-se os prémios: Menção Honrosa, III Bienal de Arte da Fundação Cupertino de Miranda, Vila Real, 1999; 1º Prémio, Prémio Júlio Resende, 2001; 2º Prémio, Prémio Jovem de Artes Plásticas do CAE, Figueira da Foz, 2009; Menção Honrosa no Aveiro Jovem Criador 2010; Prémio Revelação, VI Bienal Prémio Joaquim Afonso Madeira, Alhos Vedros, 2013.
Obra I – Sem Titulo
Obra II – Sem Titulo
Fabíola é artista e investigadora. Desde cedo desenvolveu o seu gosto pelo movimento, som, textura, suor, matéria, através da música, dança, desporto, e viagem, tendo investido em projetos de criação musical e dançateatro.
DEDENDERA é o seu percurso de pesquisa, evidenciando o eixo interno pelo exemplo da conexão do aparelho reprodutor feminino com o orgão da voz, considerando o corpo como pleno de fluido e de memória. Os capítulos desta jornada têm sido produzidos em meios diversos, da gravura e do desenho à escultura, acções e performances, e vão desde: doençacura, Eteran – flutuação ou desenho de cama, Brio, a veículo matéria e flechavoz, solo e mulher farol. São motivação o estreitar do elo entre a multidimensionalidade do ser e a formalização plástica, e, uma vez nascida mulher no plano físico, experimentar apurar a percepção e ensaiar a comunicação desse eixo interno e do centro do corpo. “Louvada sejas crua! vestida de nua”.
Actualmente trabalha com a Compagnie Velum em França, é vocalista nos The Reunion (Bélgica) e Sotie Flow (Viana do Castelo), colabora com vários projectos de forma mais pontual e continua a desenvolver trabalho a título pessoal e em parcerias passando pelo experimentalrapfolkworld musicperformance onde flui em cruzamentos e transformismos.
Obra I - PARTE 1 (performativa)
Performance Acção como pesquisa explícita: experimentação performativa sobre processos de gravura: desenho, impressão, ferimento da chapa e acidulação, recorrendo aos materiais tradicionais da calcografia, ao corpo e a sal de granulometrias diversas.
Obra II - PARTE 2 (técnica)
Estes registos das chapas sao depois passados para uma tina com acido. (seguro nao tem problema pois nao e nitrico, mas sim sulfato de cobre com agua e sal (sulfato de cobre e usado nas vindimas)) Tenho as tinas, os funis, etc. Nao ha vapores significativos nesta acidulacao.
ACTION: EXPLICIT RESEARCH, é uma série de acções interdisciplinares com a implicação do corpo e sua caligrafia não coreografada. Cada momento performativo recorre a materiais distintos, e, portanto, contextos, testando e provocando a efemeridade atraves de impressões na matéria, sendo tendencialmente evidente a força da gravidade no solo que recebeu o evento. Nesta, em particular, proponho o enunciado da gravura experimental e performativa com captação áudio e alguma composição musical com esses dados.
Fátima Feliciano, psicóloga de profissão impregnada pelo mundo. Em duas décadas de expressividade em expansão foram diversas as intervenções do sentir artístico, sempre de cariz espontâneo, fluindo com o tempo e espaço onde foram acontecendo, especialmente na cidade de Coimbra. Intervenções na sua generalidade contextualizadas na forma de comunicação eleita: em grupos de movimento no âmbito da dança moderna e contemporânea com recurso a espaços diversos, desde o jardim público à cave soturna e impregnada de memórias e segredos, onde as vozes mais profundas encontraram ressonância; e no coletivo Pescada Nª 5 com impressões fotográficas, partindo quer de registos literários como de e para espaços reabitados numa reciclagem da geografia humana. Sempre com o imprevisto da anatomia do movimento que se reinventa no espaço, irrepetível, e da imagem que se reconstrói a cada olhar do outro, faz-se continuamente gente.
Texto sobre as obras:
"A arte por si efémera no registo do efémero, imortalizando-o, como se tivéssemos um poder 'fermata'° para parar o tempo e compormos a realidade à imagem da nossa fantasia, vivendo assim emoções reais do que já não é, nunca seria, mas foi e pode ser vivido como se fosse no aqui e agora. A arte como magia no fazer da realidade, manipulando a realidade ao sabor dos nossos desejos e medos, e de todo um complexo imaginário. O humano na sua essência de forçar a natureza, moldar e controlar; a arte na sua essência de se enganar, gerando o sonho."
Fotografia
Obra I – Sem Titulo
Obra II – Sem Titulo
Gilles Jacinto, vit et travaille à Toulouse
« Mes différentes activités de création, d’interprétation et de transmission gravitent et fluctuent autour de mes recherches artistiques et de mes convictions » www.gillesjacinto.com.
Formation: Cours Florent (Paris), Ecole Le Studio (Asnières sur Seine), DEUG Médiation culturelle et communication (Montpellier), Master professionnel Métiers des arts et de la culture (Nîmes), Master recherche Arts du spectacle et media, parcours études théâtrales (Toulouse), Doctorant en Arts du spectacle, Art&Com, laboratoire LLA-Créatis, Université de Toulouse le Mirail
Obra I - "Fátima", 2007
Obra II - "Neve", 2013
Gabriela De Sá – Criadora visual que trespassa através das suas várias actuações no plano cultural, diferenciadas experiencias. Um trajecto pessoal extenso que advém das suas múltiplas dinâmicas, não só da formação académica na área da Psicologia Criminal, mas também de outras actividades, onde se destacam as diversas incursões criativas, da pintura à interpretação, entre outras. Dinâmica multidisciplinar que a eleva enquanto Criadora, e que se traduz ao nível da Pintura, por uma plasticidade orgânica dos materiais a par de um cromatismo arrojado mas singular, que evidencia o apurado grau no sentir visual.
Obra I
“Saramagos”
Técnica Mista
180cm x 121cm
2014
Obra II
“Sobre a relva”
Técnica Mista
180cm x 121cm
2014
Sá Cabral – Artista Visual e Investigador Científico Transdisciplinar, reflecte sobre a volubilidade do sujeito, passível de narrativas e experiencias criativas. Doutorado Cum Laude pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Barcelona (2006), com o apoio da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Conta com um vasto percurso académico onde se destacam entre outros, dois Pós- Doutoramentos (2006 a 2012), realizados com a colaboração de Instituições Nacionais e Internacionais, e sempre com o apoio da FCT. É Professor convidado da Universidade Europeia desde 2013. Colabora em diversos projectos e simultaneamente dirige e elabora obra artística. Participou em diversos eventos/exposições, nacionais e internacionais, desde 1998. Desenvolve ainda trabalho de Curadoria e conta com várias publicações de referência.
Obra I
‘No sense’
Óleo sobre tela
140cm x 140cm
1997
Obra II
‘Eum’
(Instalação)
2015
Intercessões Visuais I e II, despolitiza o discurso e fermenta a possibilidade.
Artistas e Obras:
Nuno Fonseca. Coimbra, 1976. nunofonsecablog.blogspot.pt; Licenciatura em Pintura, ARCA, 2000; Passa a dedicar-se exclusivamente à criação artística, 2008; Mestrado, Na Arte a pintura e a planta viva, ARCA, 2012; Desde 2000 que apresenta o seu trabalho em várias exposições pelo país, colectiva e individualmente, salientando-se os prémios: Menção Honrosa, III Bienal de Arte da Fundação Cupertino de Miranda, Vila Real, 1999; 1º Prémio, Prémio Júlio Resende, 2001; 2º Prémio, Prémio Jovem de Artes Plásticas do CAE, Figueira da Foz, 2009; Menção Honrosa no Aveiro Jovem Criador 2010; Prémio Revelação, VI Bienal Prémio Joaquim Afonso Madeira, Alhos Vedros, 2013.
Obra I – Sem Titulo
Obra II – Sem Titulo
Fabíola é artista e investigadora. Desde cedo desenvolveu o seu gosto pelo movimento, som, textura, suor, matéria, através da música, dança, desporto, e viagem, tendo investido em projetos de criação musical e dançateatro.
DEDENDERA é o seu percurso de pesquisa, evidenciando o eixo interno pelo exemplo da conexão do aparelho reprodutor feminino com o orgão da voz, considerando o corpo como pleno de fluido e de memória. Os capítulos desta jornada têm sido produzidos em meios diversos, da gravura e do desenho à escultura, acções e performances, e vão desde: doençacura, Eteran – flutuação ou desenho de cama, Brio, a veículo matéria e flechavoz, solo e mulher farol. São motivação o estreitar do elo entre a multidimensionalidade do ser e a formalização plástica, e, uma vez nascida mulher no plano físico, experimentar apurar a percepção e ensaiar a comunicação desse eixo interno e do centro do corpo. “Louvada sejas crua! vestida de nua”.
Actualmente trabalha com a Compagnie Velum em França, é vocalista nos The Reunion (Bélgica) e Sotie Flow (Viana do Castelo), colabora com vários projectos de forma mais pontual e continua a desenvolver trabalho a título pessoal e em parcerias passando pelo experimentalrapfolkworld musicperformance onde flui em cruzamentos e transformismos.
Obra I - PARTE 1 (performativa)
Performance Acção como pesquisa explícita: experimentação performativa sobre processos de gravura: desenho, impressão, ferimento da chapa e acidulação, recorrendo aos materiais tradicionais da calcografia, ao corpo e a sal de granulometrias diversas.
Obra II - PARTE 2 (técnica)
Estes registos das chapas sao depois passados para uma tina com acido. (seguro nao tem problema pois nao e nitrico, mas sim sulfato de cobre com agua e sal (sulfato de cobre e usado nas vindimas)) Tenho as tinas, os funis, etc. Nao ha vapores significativos nesta acidulacao.
ACTION: EXPLICIT RESEARCH, é uma série de acções interdisciplinares com a implicação do corpo e sua caligrafia não coreografada. Cada momento performativo recorre a materiais distintos, e, portanto, contextos, testando e provocando a efemeridade atraves de impressões na matéria, sendo tendencialmente evidente a força da gravidade no solo que recebeu o evento. Nesta, em particular, proponho o enunciado da gravura experimental e performativa com captação áudio e alguma composição musical com esses dados.
Fátima Feliciano, psicóloga de profissão impregnada pelo mundo. Em duas décadas de expressividade em expansão foram diversas as intervenções do sentir artístico, sempre de cariz espontâneo, fluindo com o tempo e espaço onde foram acontecendo, especialmente na cidade de Coimbra. Intervenções na sua generalidade contextualizadas na forma de comunicação eleita: em grupos de movimento no âmbito da dança moderna e contemporânea com recurso a espaços diversos, desde o jardim público à cave soturna e impregnada de memórias e segredos, onde as vozes mais profundas encontraram ressonância; e no coletivo Pescada Nª 5 com impressões fotográficas, partindo quer de registos literários como de e para espaços reabitados numa reciclagem da geografia humana. Sempre com o imprevisto da anatomia do movimento que se reinventa no espaço, irrepetível, e da imagem que se reconstrói a cada olhar do outro, faz-se continuamente gente.
Texto sobre as obras:
"A arte por si efémera no registo do efémero, imortalizando-o, como se tivéssemos um poder 'fermata'° para parar o tempo e compormos a realidade à imagem da nossa fantasia, vivendo assim emoções reais do que já não é, nunca seria, mas foi e pode ser vivido como se fosse no aqui e agora. A arte como magia no fazer da realidade, manipulando a realidade ao sabor dos nossos desejos e medos, e de todo um complexo imaginário. O humano na sua essência de forçar a natureza, moldar e controlar; a arte na sua essência de se enganar, gerando o sonho."
Fotografia
Obra I – Sem Titulo
Obra II – Sem Titulo
Gilles Jacinto, vit et travaille à Toulouse
« Mes différentes activités de création, d’interprétation et de transmission gravitent et fluctuent autour de mes recherches artistiques et de mes convictions » www.gillesjacinto.com.
Formation: Cours Florent (Paris), Ecole Le Studio (Asnières sur Seine), DEUG Médiation culturelle et communication (Montpellier), Master professionnel Métiers des arts et de la culture (Nîmes), Master recherche Arts du spectacle et media, parcours études théâtrales (Toulouse), Doctorant en Arts du spectacle, Art&Com, laboratoire LLA-Créatis, Université de Toulouse le Mirail
Obra I - "Fátima", 2007
Obra II - "Neve", 2013
Gabriela De Sá – Criadora visual que trespassa através das suas várias actuações no plano cultural, diferenciadas experiencias. Um trajecto pessoal extenso que advém das suas múltiplas dinâmicas, não só da formação académica na área da Psicologia Criminal, mas também de outras actividades, onde se destacam as diversas incursões criativas, da pintura à interpretação, entre outras. Dinâmica multidisciplinar que a eleva enquanto Criadora, e que se traduz ao nível da Pintura, por uma plasticidade orgânica dos materiais a par de um cromatismo arrojado mas singular, que evidencia o apurado grau no sentir visual.
Obra I
“Saramagos”
Técnica Mista
180cm x 121cm
2014
Obra II
“Sobre a relva”
Técnica Mista
180cm x 121cm
2014
Sá Cabral – Artista Visual e Investigador Científico Transdisciplinar, reflecte sobre a volubilidade do sujeito, passível de narrativas e experiencias criativas. Doutorado Cum Laude pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Barcelona (2006), com o apoio da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Conta com um vasto percurso académico onde se destacam entre outros, dois Pós- Doutoramentos (2006 a 2012), realizados com a colaboração de Instituições Nacionais e Internacionais, e sempre com o apoio da FCT. É Professor convidado da Universidade Europeia desde 2013. Colabora em diversos projectos e simultaneamente dirige e elabora obra artística. Participou em diversos eventos/exposições, nacionais e internacionais, desde 1998. Desenvolve ainda trabalho de Curadoria e conta com várias publicações de referência.
Obra I
‘No sense’
Óleo sobre tela
140cm x 140cm
1997
Obra II
‘Eum’
(Instalação)
2015